Jovem de Sorocaba desembarcou no Brasil após ficar um ano detido. Segundo ele, trote para o FBI foi um 'desafio' proposto por amigos. O brasileiro que ficou mais de um ano preso nos Estados Unidos por ter enviado um e-mail às autoridades Americanas dizendo que havia uma bomba em um avião disse em entrevista que mandou a mensagem porque não conhecia as leis do país. "Não sabia que era crime. Se soubesse, jamais teria enviado", afirma Francisco Fernando Cruz.
O brasileiro que ficou mais de um ano preso nos Estados Unidos por ter enviado um e-mail às autoridades americanas dizendo que havia uma bomba em um avião disse que mandou a mensagem porque não conhecia as leis do país. "Não sabia que era crime. Se soubesse, jamais teria enviado", afirma Francisco Fernando Cruz, que voltou para casa, em Sorocaba.
Segundo ele, um grupo de amigos que ele conheceu na internet fez com que ele lançasse um "trote" como desafio. "A gente sempre se desafiava e tinha que provar que realmente tinha cumprido a missão. Eu esperava que o FBI respondesse meu e-mail com algo como: 'precisamos de mais informações sobre isso', porque a intenção era chamar a atenção deles. Mas ninguém respondeu nada, já foram direto para a investigação", justifica o estudante.
Francisco foi preso no aeroporto de Miami no dia 9 de janeiro de 2014, dentro do avião que o traria de volta ao Brasil depois de passar um ano e meio estudando e trabalhando em Nova York. Ele lembra que foi um susto ser abordado por uma equipe tão grande. "Eu estava sentado na minha poltrona quando vi uns dez agentes do FBI, da CIA e da polícia de Miami entrando no avião. Na hora, pensei: 'nossa, deve ter alguém muito perigoso aqui dentro'. E no fim, era eu", relata.
Da aeronave, o estudante foi escoltado até uma sala do aeroporto, onde foi interrogado e confessou que tudo não passava de uma brincadeira. "Eles orientam todo mundo a avisar quando achar que tem alguma coisa suspeita. Se eu dissesse que tive um mau pressentimento, não teria acontecido nada comigo, mas, como falei dando certeza do que ia acontecer, acabei sendo preso", conta Francisco.
Nos meses seguintes, ele passou por penitenciárias de três estados americanos e dividiu cela com até 60 presos estrangeiros. Devido ao bom comportamento, a pena de um ano e um dia foi reduzida, e Francisco deveria ter sido libertado no dia 23 de novembro de 2014. No entanto, a burocracia do processo de deportação atrasou a volta do brasileiro ao país de origem, e ele acabou saindo de Atlanta, na Geórgia, apenas em fevereiro.
Segundo ele, um grupo de amigos que ele conheceu na internet fez com que ele lançasse um "trote" como desafio. "A gente sempre se desafiava e tinha que provar que realmente tinha cumprido a missão. Eu esperava que o FBI respondesse meu e-mail com algo como: 'precisamos de mais informações sobre isso', porque a intenção era chamar a atenção deles. Mas ninguém respondeu nada, já foram direto para a investigação", justifica o estudante.
Francisco foi preso no aeroporto de Miami no dia 9 de janeiro de 2014, dentro do avião que o traria de volta ao Brasil depois de passar um ano e meio estudando e trabalhando em Nova York. Ele lembra que foi um susto ser abordado por uma equipe tão grande. "Eu estava sentado na minha poltrona quando vi uns dez agentes do FBI, da CIA e da polícia de Miami entrando no avião. Na hora, pensei: 'nossa, deve ter alguém muito perigoso aqui dentro'. E no fim, era eu", relata.
Da aeronave, o estudante foi escoltado até uma sala do aeroporto, onde foi interrogado e confessou que tudo não passava de uma brincadeira. "Eles orientam todo mundo a avisar quando achar que tem alguma coisa suspeita. Se eu dissesse que tive um mau pressentimento, não teria acontecido nada comigo, mas, como falei dando certeza do que ia acontecer, acabei sendo preso", conta Francisco.
Nos meses seguintes, ele passou por penitenciárias de três estados americanos e dividiu cela com até 60 presos estrangeiros. Devido ao bom comportamento, a pena de um ano e um dia foi reduzida, e Francisco deveria ter sido libertado no dia 23 de novembro de 2014. No entanto, a burocracia do processo de deportação atrasou a volta do brasileiro ao país de origem, e ele acabou saindo de Atlanta, na Geórgia, apenas em fevereiro.